Banco Mundial anuncia financiamento de US$ 57 bilhões para a África Subsaariana

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Workers at a construction site for a health facility supported by the UNDP/Global Fund
Workers at a construction site for a health facility supported by the UNDP/Global Fund

Com informações do Banco Mundial

Após uma reunião com os ministros das Finanças e governadores dos bancos centrais do G20, o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, anunciou, na semana passada, um valor recorde de US$ 57 biliões em financiamento para os países da África subsaariana ao longo dos próximos três anos.

A maior parte do financiamento – US$ 45 biliões – será proveniente da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA), o fundo do Grupo Banco Mundial para os países mais pobres. O financiamento para a África Subsaariana incluirá também uma estimativa de US$ 8 biliões em investimentos do sector privado da Corporação Financeira Internacional (IFC), uma divisão do sector privado do Grupo Banco Mundial e US$ 4 biliões em financiamento do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento, uma divisão não-concessionária do sector público.

Espera-se que 60% do financiamento da IDA seja destinado à África Subsaariana, onde se localiza mais da metade dos países elegíveis para financiamento da IDA. Esse financiamento está disponível para o período conhecido como IDA18, que vai de 1 de julho de 2017 a 30 de junho de 2020.

A fim de apoiar as prioridades de desenvolvimento dos países, este aumento de investimentos centrar-se-á no combate aos conflitos, à fragilidade e à violência; A capacidade de resistência às crises, incluindo o deslocamento forçado, as alterações climáticas e as pandemias; e irá contribuir para reduzir a desigualdade de gênero. Os esforços promoverão também a governação e o fortalecimento institucional, assim como o emprego e a transformação econômica.

As prioridades do IBRD incluirão projetos de saúde, educação e infraestruturas, como expansão da distribuição de água e acesso à energia. As prioridades para o investimento do setor privado incluirão infraestruturas, mercados financeiros e agronegócio.