África em Pesquisa: “O que a colonização não fez – Parte II”

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Gabriel AmbrósioPor Gabriel Ambrósio, Por dentro da África

São Paulo – “Resgatar nossa memória significa resgatar a nós mesmos do esquecimento do nada e da negação, e reafirmar nossa presença ativa na história pan -africana, e na realidade dos seres humanos”.  – Abdias Nascimento

[…] A força ou peso desta formação alienante ou alienadora, como se vê, sempre e sempre está patente. Boubakar Namory Keita .

Como está na primeira parte do texto “O que a colonização não fez”, essas reflexões provem das leituras e pesquisas, bem como de autoobservações sobre africanos e sua diáspora. Partindo desta, surgem provocações sobre o que foi e continua a colonização dentro dos nossos modos de pensar, acreditar e na imitação de vários aspectos religiosos, políticos, educacionais e culturais.

Neste texto, começo por examinar a questão das crenças perante o povo africano e sua diáspora. Falar da religião na África, hoje parece falar de religiões “impostas” pelos colonizadores europeus, asiáticos e norte-americanos. Já na diáspora, há muitos casos onde os valores ancestrais são perseguidos pelos intolerantes religiosos e racistas com mentes colonialistas. Veremos também a história e a política feita pelos grandes africanos dos séculos anteriores, como também estaremos a pontualizar as questões como educação africana e afrodescendente, indígena e aborígenes e um pouco de estratégias de educação de “monocultura” ocidente, principalmente, nos materiais didáticos, e estratégias de manipulação através da educação em vários países africanos.

  • As crenças africanas, originalmente suas manifestações milenares são demonizadas pelos copiadores ou plagiadores de conhecimentos dos antigos faraós (Egito). O culto aos ancestrais são crenças legítimas africanas. “Antes da chegada do colonialismo, os antepassados bantu”, por exemplo, “acreditavam num ser superior omnipotente e omonipresente que eles chamavam por Nzambi a Mpungu”, (NKONDO, 2012). Os nossos elementos e símbolos religiosos foram desprezados (Ambrósio, 2015). Como “ animais, pássaros, árvores e diversas figuras de madeiras”, sereias entre outros elementos, conhecidos em vários grupos e linhagens. Atualmente, os próprios africanos negam a existência dos ritos e diversos costumes que cultuam os ancestrais. Hoje, a África está dividida em termos religiosos. Nessa divisão, há o cristianismo e o islamismo. Essas duas têm maior seguidores/as em África. Para acrescentar o sábio Makuta Nkondo (2012) que, “a fé cristã é um produto do colonialismo europeu”. Não estou me referindo que deixem de ter a fé em deuses ou “Deus”, mas trago situações em que muitos se oportunizam colocando nas músicas a fé cristã ou islâmica, mas nunca as crenças africanas, isto é bem realístico na África.Quem dos africanos/as poderia falar das religiões originais e o valor simbólico das crenças ancestrais? E se conhecem mesmo tem propriedade?
  • O modo de se portar ou dito de outro modo, a questão da moral africana, de acordo com a cultura e costumes dos grupos e comunidades étnicas, foi substituído pela moral cristã; que se baseia nos ensinamentos dos missionários, pois, os missionários (padres) desde os primeiros invasores europeus na África, fizeram presente em companhia dos navegadores e militares. Para isso, invoco o espírito de Frantz Fanon quando escrevia as estratégias dos colonizadores europeus, destacava a violência colonialista um detalhe importante. Neste contexto, começava a violência que se expandiu na educação, na cultura e na estrutura psicológica. A violência manifestada quer na educação quer na religião, ou seja, na colonização usou com um dos instrumentos legítimos a violência , que se ensinava primeiro pela punição dos pecados, e depois o medo( castigo que efetiva na lenda da invenção do inferno) como violência simbólica.
Gravura de Debret

A educação africana continua aquela de tipo colonial que, limita os nativos e acultura simplesmente ao ocidentalismo. Porém, esse ocidentalismo que aliena os africanos, de modo geral, inferioriza e justifica que, os negros não têm cérebros produtivos quanto, por exemplo, dos brancos europeus ou asiáticos, uma tese que foi desmistificada por Hilliard III. A educação dos países africanos imita a moralidade cristã, basta pensarem o conceito de pecado que é punido. Um autor ocidental, Michael Foucault em vigiar e punir fala melhor sobre o tema. Escrevia o mestre Abdias Nascimento, apontando as “mentiras” sobre a ideologia europeia, de superioridade, fez “a lavagem cerebral que pretendia tirar nossa humanidade, nossa identidade, nossa dignidade, nossa liberdade” (NASCIMENTO[2], 2009, p. 206). O processo colonial é muito profundo e cristalizado em várias mentes de diversos povos.

Ademais, pensar a educação africana é nada menos nos cutucar o modelo único eurocêntrico, pois a educação é cultura, mas opressora neste caso. Uma educação dominadora, técnica sem humanização é o que prevalece na sua hegemonia cultural simbólica e padronizadora. Vamos viajar e nos apropriar nas reflexões do pensador da afrocentricidade, Hilliard III[3], 2009, no propósito de educação multicultural em seguintes dizeres:

[…] Quebraram todas as regras que afirmavam ensinar, roubando, matando, prestando falso testemunho, invejando, e assim por diante. Destruíram famílias nativas ao levar seus filhos para serem educados por seus inimigos, enviando crianças indígenas norte-americanas a internatos situados a centenas de quilômetros de distância para evitar que seus pais e comunidades as educassem, da mesma forma que faziam com crianças aborígenes australianas. A educação colonial na África e na índia seguiu esses mesmos padrões de educação para a extinção ou exploração. Os africanos da diáspora foram tratados da mesma forma (HILLIARD III, 2009,p. 318).

Debret_negra_vendendo_cajuDestaquei algumas frases para dar ênfase da força universal da educação de modo ocidental eurocêntrico, e da colonização presente em várias mentes africanas e afro-brasileiros/ afro-americanos ou apenas da diáspora. A colonização tanto quanto a neocolonização se aprofunda “a manutenção do controle sobre a educação e os processos de socialização dos grupos étnicos menos favorecidos por meio de instrumentos de contenção” (…) (HILLIARD III, 2009,p. 319).

  • A saúde e alimentação, depois da colonização surgiram na África um conjunto de doenças, e muitas dessas doenças são inventados pelos grandes cientistas ocidentais. Os africanos já não se alimentam de comidas naturais, talvez as comidas naturais ficaram para aqueles grupos afastados das cidades ou dos centros urbanos. Atualmente, quantas doenças que afetam as crianças e adultos, quantas crianças morrem de fome ou de má alimentação? Se essa falta de alimentação é porque não se investe na agricultura. Por que no passado africano, as pessoas morriam de fome? Por que os dirigentes não investem na agricultura. É bem visível que alimentação natural é melhor para a saúde humana e animal. Hoje, tudo isso, acontece o contrário, o povo se alimenta na base da industrialização dos alimentos e porque o legado do colonizador continua ser reverenciado pelos africanos.
  • O ensino formal da África, em quase todos os países não se ensina nada da África, não se ensina as realidades histórica e político – cultural ou religiosa. Exemplo claro é que, poucos africanos conhecem os inventores e cientistas africanos, aliás, os livros de história só se referem aos brancos e se limitam na história da escravidão dos colonizadores. (justificavam que na África teve escravidão, ou seja, os próprios africanos participavam, mas Keita ( 2008) no que se refere a escravidão africana nos ensina o seguinte:

“prisioneiros de guerra”, não eram automaticamente mortos em África, mas transformados em escravos que, fenômeno interessante, podiam reencontrar a liberdade passado um tempo. (…) o fenômeno é conhecido por “escravatura doméstica”, muito diferente da escravatura no tráfico negreiro transatlântico ( KEITA, 2008,p, 70).

O que a colonização não fez – Parte I 

É incomparável os dois sistemas escravistas, aliás, na África a escravidão doméstica, dava um pouco de liberdade e dignidade humana. Para além do Keita, ainda os professores Serrano e Waldiman 2007, por exemplo, falam que o contexto da escravidão na África era extremamente diferente da escravidão ocidental. A história da África não começa com a escravidão! Cheikh Anta Diop é um dos representante da afirmação da história anterior dos europeus. O grande mestre da “revolução mental e histórica e da consciência histórica africana Cheikh Anta Diop deixou-nos os ensinamentos em vários livros e pesquisas tendo o foco África. Mas tudo isso, as vezes não é contextualizado, pois, a “mentalidade de uma educação colonizadora” prevalece.

Ainda há muitos que pensam que a história da África começa com a invasão europeia, e com isso, esses historiadores ignoram, esquecem, escondem a história dos nossos gloriosos reis, rainhas, impérios dentre outras figuras que governavam grandes impérios e reinos na África.

  • A governação e a políticaA governação antes dos invasores era extremamente eficaz e não havia aquela discriminação entre os cidadãos da mesma tribo ou etnia. Ou seja, os reis, rainhas não segregavam as comunidades que governavam, nem tão pouco os cidadãos. E a política não tinha princípios imitados, mas sim princípios que davam valor os governados. Atualmente, a maioria dos governantes africanos têm o perfil dos seus colonizadores. Nos países colonizados pela Inglaterra, por exemplo, seguem os padrão dos ingleses, os países colonizados pela França, imitam tudo de franceses e os invadidos pelos portugueses seguem os portugueses, e assim por em diante. Parece comédia, mas é verdade. Nesta questão, os segmentos partem desde as constituições, acrescentam algumas ressalvas e adaptações. As primeiras constituições africanas são totalmente copiadas dos seus colonizadores, inclusive ao Brasil. Mascaro Leandro[4] no seu livro “ Filosofia do direito e filosofia política” de 2003, mostra bem melhor essa evidência nas seguintes palavras:

debret negros1[…] Expõem–se os institutos dos diversos códigos processuais que foram vigentes no país- desde as ordenações, passando pelos códigos estaduais, os processos de 39, 73, e mostrando como reformas atuais oferecem novidade em face de um entulho processual histórico que, em muitos casos, vem do Portugal medieval ( MASCARO, 2003, p. 69).

Essa situação descrita acima, apesar de mostrar a realidade brasileira, mas sabemos que, o processo colonial ocorreu em vários países africanos, e o fato de serem ex-colônias portuguesas, entende-se sem muitas especulações. Imaginemos a história se, o Brasil tornou-se independente nos anos 1822, e as colônias portuguesas na África, só conseguiram ser “independentes” nos anos 1974-75.

Atualmente, as constituições de alguns países africanos são alteradas pelos próprios representantes. Eles fazem de tudo para permanecerem nas posições privilegiadas ajudando parentes e amigos, enquanto isso, o povo morre de fome, de sede. Os afrodescendentes esquecem que antes dos europeus, existia o Impérios do Mali, o Reino do Kongo… Eles estavam bem organizados politicamente, e não viam essas desgraças que passam alguns países africanos. Hoje, nós africanos/ africanas, afro-brasileiros ou descendentes de africanas nas Américas, não temos o orgulho das glórias da civilização africana porque não sabemos que os nossos reis, rainhas, faraós e imperadores tiveram poder evolutivo que inspirou as outras civilizações do mundo. O resultado disso é a ignorância secular. Hoje, só admiramos a cultura euro-americana e asiática.

  • Os historiadores que os enganam quando falam que América foi “descoberta” ( invadida, estuprada junto com os seus povos e outros que saíam na África). Então a história afrocêntrica, já debatia esse assunto desde os séculos XX, mas os historiadores colonizados continuam a reverenciar o colonizador, tirando assim os privilégios que os primeiros pretos comandados por imperador do Mali, que tiveram os primeiros contatos comerciais como os americanos (nativos indígenas) sobre essa visão Moisés Kamabaya (2011) afirma:

Muitos africanos se dedicaram à expressão marítima em direção à América no tempo de Sundiata. Mas o imperador do Mali que deu maior impulso à navegação foi o imperador Abubakar II. (…) Mansa Musa lançou as bases para o reconhecimento e o respeito da África Negra pelos europeus naquele tempo (KAMABAYA[5], 2011,p.76).

  • Sobre a problemática da mulher no geral, especificamente a negra,- começo com a reflexão de Bonfim[6] 2009, “A mulher negra nas sociedades contemporâneas implica entender sua enunciação no curso milenar da história da humanidade”. O eurocentrismo e a dominação colonial, patriarcal coisificou a mulher negra como seu “objeto sexual”, sendo “erotizadas nos intentos de homens brancos” (p. 339). Essas verdades sujas tiram a dignidade das mulheres negras. Na História, a mulher ocupava (ocupa espaços equivalentes aos homens). Por isso, que tivemos rainhas no Egito Antigo consideradas deusas como, por exemplo, “Isis= deusa do sol”. Nzinga Mbandi rainha do reino Ndongo, considerada como uma guerreira e poderosa mulher negra africana.A questão do patriarcalismo e matriarcalismo, por exemplo, Makuta Nkondo[7] 2012, em um dos artigos sobre a cultura Bantu dizia: “ A família bantu é o clã; não é composta de pai, mãe e filhos. Ela é larga e matriarcal, pois a mulher é a base desta”. Essa é a parte que quis mostrar, ainda nos trabalhos do Diop e Keita[8] sobre a temática supracitada sobre matriarcado e patriarcado há “coexistência dos dois sistemas, no tempo e no espaço, existindo tão somente zonas no mundo com prevalência ora de um ora de outro, com espaço de confluência”( KEITA, 2008,p.62). Mas esse pensador considera por aquele espaço África negra, o realce na predominância do matriarcado.

– um “berço meridional” de prevalência matriarcal com a Etiópia antiga, o Egito antigo, a Líbia e a África Negra ou Subsaariana; -um “berço nórdico” de dominância patriarcal com a Grécia e a Roma antiga, a Creta, a Germânia;- uma “zona de confluência” com elementos dos dois sistemas sem realmente relevância tanto de um como do outro. Nela, inclui a Arábia, a Fenícia, a índia, a Mesopotâmia, a Birmânia (KEITA, 2008,p. 63).

A história africana neste aspecto continua na prevalência em muitas nações, mas o contato cultural e educação colonial que prevalece corrompeu o sistema matriarcal, impondo assim o patriarcal em muitos países africanos. As culturas grego-romana eram/ são extremamente machistas e isto é evidente na obra de DIOP (2014) “A unidade cultural da África Negra. Esferas do patriarcado e do Matriarcado na antiguidade clássica”. Tanto Nkondo 2012, quanto Keita 2008, afirmam o sistema matriarcal na África negra e particularmente pelos Bantus. Sabemos que a colonização exterminou a cultura tradicional na África negra, principalmente nos modos de comportar-se comunitariamente tirando importância das mulheres bem como também desprezando as crenças de matriz africana, que tem sido desde o passado até aos dias de hoje, alvos de preconceitos e demonizações aos cultos aos ancestrais (Ambrósio, 2015).

Para dar uma pausa, questionemos as nossas religiões de hoje na África e no mundo no sentido geral. Será que a cruz é um símbolo religioso ancestral africano? Bem, nisso eu sei que havia sido adaptado do formato redondo ao atual formato. Pensemos novamente, o domínio linguístico na África, inclusive no meu livro Áfricas Ocultas, 2015, falo sobre isso e como a língua é um instrumento de dominação. As línguas oficiais no continente africano e em outros continentes, e não se esqueçam de que a ocupação europeia na África e não só, fez desaparecer “os valores, princípios e instituições africanas”, Americanas indígenas , asiáticos e aborígenes na Austrália (NASCIMENTO, 2009, p, 211).
Não esqueçamos de que nos séculos anteriores da invasão europeia na África, os asiáticos já aculturavam os africanos. Tenho consciência de que não existe uma educação perfeita, mas existe uma educação libertadora como ensina(va)m Bell Hooks e Paulo Freire. Pensadores/as da afrocentricidade trazem uma proposta que merece nossa atenção. Eles fazem um resgate dos valores africanos, e enriquecem os valores ocidentais. E é preciso evidenciar as forças para continuar lutando pela nossa identidade como um grupo dominado por séculos, mas que está buscando a história, a ancestralidade sempre que possível.
Alerta aos líderes africanos que proíbem a crítica, libertem-se das amarras da colonização e deixem os cérebros dos/as jovens pensarem e questionarem as unanimidades. “ somos treinados na escola para negar os pontos fortes de nós mesmos”, Ani Marimba. E concordo com Mata Hari, um amigo quando dizia em poste no facebook que; É assim, quando eles chegaram na nossa terra, não havia igrejas nem cadeias, porque nossos ancestrais sabiam do valor da vida humana. Nossos ancestrais na África sabiam que é mais fácil restaurar um homem de dentro para fora (na alma e no espírito) do que prendIe-lo feito animal durante anos).” Esses pontos listados não sistematizaram tudo, mas podemos pensar sobre esses e outros que aqui não estão…

“ A dominação de uma sociedade sobre a outra se dá por meio da linguagem”.

Maria socorro Pimentel da Silva

[1] Gabriel Ambrósio. Licenciado em Letras PUC-GOIÁS (poeta, escritor ) autor do livro Áfricas Ocultas, 2015. Colaborador de Por dentro da África e Membro do PROAFRO e tem o pseudônimo literário, Mavenda Nuni yÁfrika. E-mail. mavendanuni@gmail.com

[2] NASCIMENTO, Abdias. Quilombismo: Um Conceito Emergente do Processo Histórico-Cultural da População Afro-brasileira. In NASCIMENTO, Larkin Elisa (Org.) Afrocentricidade uma Abordagem inovadora. Sankofa 4 Matizes Africanas da cultura Brasileiro. São Paulo: Selo Negro, 2009.

[3] Referência completa. HILLIARD III, G, Asa. O Rabequistas e a Festa: Uma crítica Africana à “Educação Multicultural” nos Estados Unidos. In: NASCIMENTO, larkin Elisa (Org.) Afrocentricidade uma Abordagem inovadora. Sankofa 4 Matizes Africanas da cultura Brasileiro. São Paulo: Selo Negro, 2009.

[4] Referência completa é MASCARO, Alysson Leandro. Filosofia do direito e filosofia política: A justiça é possível. São Paulo, Atlas, 2003.

[5] KAMABAYA, Moisés. A contribuição da África para o progresso da humanidade. Luanda: Mayamba editora. 1ª edição, setembro de 2011.

[6] BONFIM, silva da Maria Vânia. A identidade contraditória da mulher negra brasileira: Bases históricas. In: NASCIMENTO, larkin Elisa (Org.) Afrocentricidade uma Abordagem inovadora. Sankofa 4 Matizes Africanas da cultura Brasileiro. São Paulo: Selo Negro, 2009.

[7] Eis o link do artigo completo disponível http://www.club-k.net/index.php?option=com_content&view=article&id=11626:modernismo-cristianismo-e-cultura-bantu-makuta-nkondo&catid=17&Itemid=1067&lang=pt

[8] Referência completa. KEITA, Namory Boubacar. Cheikh Anta Diop. Contribuição endógena para a escrita da história do continente. (Ensaio de reflexão sobre uma obra). Editora Nzila, Luanda. 2008.