Somália: Enviado da ONU elogia recuperação de cidades tomadas por insurgentes

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Foto: UA/ONU/IST/Mahamud Hassan
Foto: UA/ONU/IST/Mahamud Hassan

Rio – O enviado das Nações Unidas para a Somália, Nicholas Kay, elogiou o progresso feito pelo exército nacional e pela missão de paz da União Africana em recuperar o controle de cidades-chave do grupo insurgente Al Shabaab.

Em um comunicado de imprensa emitido pela Missão de Assistência das Nações Unidas na Somália (UNSOM), Kay parabenizou o Exército Nacional Somali (SNA) e da Missão da União Africana na Somália (AMISOM) em seus esforços de paz no centro-sul da Somália.

Ele acrescentou que a ONU vai continuar apoiando as operações conjuntas e ressaltou a importância de garantir que o direito internacional humanitário e os direitos humanos sejam plenamente respeitados durante estas operações.

O SNA e a AMISOM estão realizando uma ofensiva renovada contra os insurgentes do Al Shabaab, que em 2011 foram forçados a recuar a partir da capital, Mogadíscio.

Em um informe ao Conselho de Segurança na semana passada, Kay, que é representante especial do secretário-geral para a Somália, observou que a nova ofensiva é “o avanço militar mais significativo e geograficamente extenso” desde que a AMISOM foi criada, em 2007.

Observando que os conflitos têm afetado as populações civis, o enviado disse que a ONU e os parceiros internacionais começaram a abordar as necessidades humanitárias onde o acesso é possível.

“Somalis que vivem em áreas sob controle do governo devem receber rapidamente o que precisam: melhor segurança e acesso a justiça, serviços como saúde e educação e uma vida decente.”

Kay acrescentou que a ONU está apoiando os esforços de estabilização, incluindo a disponibilização imediata de 3 milhões de dólares do Fundo de Consolidação da Paz da Organização, que fornece financiamento para dar início a projetos de reconstrução em países emergentes de conflitos.

Depois de décadas de luta entre grupos armados, novas instituições nacionais da Somália surgiram em 2012, após o país ter encerrado uma fase de transição para a criação de um governo permanente, eleito democraticamente.

Com informações da ONU