Mais de 80 africanos que tentavam chegar à Itália morrem em naufrágio

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Embarcações da guarda costeira italiana chegam à Ilha de Lampedusa após resgatar pessoas no Mediterrâneo. Foto: ACNUR/F. Noy (arquivo de janeiro de 2012)Rio – O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados manifestou nesta quinta-feira choque após o naufrágio de um barco ao largo da costa da ilha italiana de Lampedusa, que já teria levado à morte de pelo menos 82 migrantes africanos.

Em um comunicado à imprensa, António Guterres elogiou a ação rápida tomada pela guarda costeira italiana para salvar vidas, mas também expressou “consternação com um fenômeno global crescente de migrantes e pessoas que fogem de conflitos ou perseguição e perecem no mar”.

De acordo com a agência da ONU para refugiados (ACNUR), dos cerca de 500 passageiros no barco, que se acredita serem eritreus, apenas 147 foram resgatados até agora. O barco, que veio da Líbia, próximo à costa. Relatos da mídia sugerem que ainda há cerca de 200 desaparecidos.

O ACNUR disse que está envolvido ativamente com os países da região para oferecer alternativas eficazes para as pessoas que recorrem a viagens perigosas para que elas não tenham que arriscar suas vidas.

O incidente de hoje é o segundo desastre de barco nesta semana na costa da Itália. Treze homens se afogaram na costa sul da Itália na segunda-feira (7), quando eles tentaram nadar até a praia após um navio ter afundado.

Com informações da ONU