Vozes africanas no palco do festival de Montreux, na Suíca

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Kidjo e Dobet
Dobet e Angélike (com turbante) – Foto de Ueli Fray

Neste ano, o Festival de Jazz de Montreux, realizado na Suíça, faz 50 anos e leva para os seus palcos, entre os dias 1 e 16 de julho, artistas de todo o mundo. Angélike Kidjo, uma das representantes do continente africano, agitou a noite de domingo ao lado de outras cantoras africanas.

Angélique Kidjo é uma cantora, compositora, dançarina, atriz, diretora e produtora beninense, Conhecida mundialmente pela diversidade musical, Angélique ganhou GRAMMY Awards de “Melhor Álbum de World Music Contemporâneo”, em 2008, com Djin Djin.

Dobet Gnahoré (acima) é uma cantora, percussionista e dançarina costa-marfinense ganhadora do Grammy de melhor apresentação de música urbana/alternativa e indicada ao prêmio de Música do Mundo, na categoria revelação. iniciou sua carreira com o álbum Ano Neko, lançado em 2004.

Asa - Foto de Ueli Fray
Asa – Foto de Ueli Fray

Asa é uma cantora nigeriana. Seu nome artístico “asa” significa “falcão” em iorubá. Ela nasceu na França, mas voltou para Nigéria ainda bebê. Na escola, descobriu a música e foi influenciada por Erykah Badu, D’Angelo, Raphael Saadiq, Lauryn Hill, Femi Kuti e Angélique Kidjo.

Lura - Foto de Ueli Fray
Lura – Foto de Ueli Fray

Lura é uma cantora cabo-verdiana. O seu envolvimento no meio artístico começou cedo com participações em projetos teatrais e corais. Em 1998, acompanhou Cesária Évora, o maior nome da música caboverdiana, em dois importantes projetos.

Trio Teriba - Foto de Ueli Fray
Trio Teriba – Foto de Ueli Fray

O Trio Teriba é composto pelas beninenses Tatiana, Zékiath e Carine. Fundado em 2002, o grupo tem como proposta valorizar a cultura beninense com originalidade, paixão e humildade. Teriba significa humildade em iorubá.

O festival 

O festival foi fundado em 1967 por Claude Nobs, Géo Voumard e René Langel. Na época, alguns dos artistas que se apresentaram foram Keith Jarrett, Bill Evans, Nina Simone, Jan Garbarek e Ella Fitzgerald.

A partir da década de 1970, o festival passou a incorporar gêneros musicais como blues, soul e rock, além de música brasileira. Cresceu consideravelmente durante a década de 1980 e, apesar de continuar dando destaque ao jazz, ampliou ainda mais sua variedade de gêneros, estrelando diversos artistas de pop e rock.