Relatório da ONU sobre HIV destaca medidas para acabar com epidemia até 2030

1
250

Luta contra o HIV em Moçambique - Natalia da Luz
Com informações da ONU Habitat

O novo relatório conjunto do ONU-Habitat e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), lançado no dia 18 de setembro, identificou 200 cidades que possam ter o maior número de pessoas vivendo com HIV e estima que, juntas, essas cidades, localizadas em 63 países, são responsáveis por mais de um quarto das cerca de 35 milhões de pessoas que vivem com o HIV em todo o mundo.

O documento, intitulado Acabar com a Epidemia de Aids Urbana, diz também que as cidades devem assumir cada vez mais seu papel de liderança na resposta urbana contra a AIDS, com apoio orientado por parte dos parceiros nacionais e globais.

Em 94 das 200 cidades, epidemias de HIV são transmitidas principalmente através de relações heterossexuais sem proteção. No entanto, em 106 cidades, sexo sem proteção entre homens, sexo pago e uso de drogas injetáveis que estão contaminadas entre mais de uma pessoa são as principais causas da epidemia. 

De acordo com o documento, que apresenta medidas para alcançar a meta de acabar com epidemia de Aids até 2030, a saúde é geralmente melhor nas áreas urbanas do que nas áreas rurais de um país, entretanto, os benefícios são geralmente maiores para pessoas ricas do que para as pessoas pobres.

A taxa de infecção por HIV é, muitas vezes, maior em favelas urbanas do que em outras partes da cidades ou nas zonas rurais. Nacionalmente, a prevalência do HIV na África do Sul em assentamentos urbanos formais foi de 10% em 2012, o que equivale a metade dos assentamentos informais urbanos no país. Em 2008 e 2009, 12% dos moradores de favelas em Nairóbi, no Quênia, estavam vivendo com HIV, contra 5% dos residentes no resto da cidade.

 

 

1 COMMENT