Estudos Africanos: Universidade em Lisboa abre inscrições para mestrado

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Por Ulli Schiefer e Ana Larcher Carvalho

Lisboa – O Mestrado em Estudos Africanos (MEA25) do ISCTE-IUL começa, no próximo ano letivo, a sua 25ª edição. Este mestrado tem formado, desde a sua fundação nos anos 90, um grande número de mestres de vários países africanos, de Portugal, do Brasil e de muitas outras nacionalidades. Hoje, podemos encontrar ex-alunos em várias áreas profissionais desde a administração pública e organizações da sociedade civil, à investigação e ensino, à diplomacia e organizações internacionais e ao sector empresarial.

O MEA está organizado de forma a dar uma visão abrangente das principais problemáticas sociais e socioculturais, políticas e econômicas africanas com enfoque também nas relações internacionais africanas. Embora a sua estrutura tenha mudado ao longo dos tempos, o MEA manteve sempre a abordagem pluridisciplinar. Está organizado em 10 Unidades Curriculares (UC) que incluem a Sociologia Africana, Antropologia, História, Economia, Teorias e Políticas do Desenvolvimento, Cooperação Internacional, Estado e Política, Globalização e Relações Internacionais, Planeamento e Avaliação de Projetos, e Gestão de Organizações Não-governamentais, Educação e Métodos de Investigação. Esta organização permite dar cobertura científica nas principais disciplinas sociais, bem como tratar das dimensões epistemológicas e das questões metodológicas.

A abordagem interdisciplinar e uma perspetiva crítica em relação aos debates africanos contemporâneos contribui para proporcionar aos estudantes um clima da aprendizagem num espaço livre e internacional. Os alunos passam também a integrar uma rede de internacional de Mestres em Estudos Africanos do ISCTE-IUL onde continuam a partilhar experiências e conhecimentos muito para além da conclusão do curso.

Este mestrado inscreve-se no quadro mais amplo dos Estudos Africanos no ISCTE-IUL que também oferece o único Doutoramento em Estudos Africanos em Portugal e um leque amplo de conferências e pequenos cursos relacionados com temáticas africanas. Também oferece a possibilidade aos alunos de se integrarem em projetos de investigação.

Desde o ano passado que o mestrado funciona em regime intensivo, com 5 semanas de aulas presenciais por semestre. O regime intensivo foi pensado de modo a dar oportunidade aos estudantes estrangeiros de frequentarem o mestrado sem terem de suspender as suas atividades profissionais.

O MEA obteve em 2015 a acreditação máxima (5 anos) pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES). A comissão de avaliação concluiu que: “O Mestrado em Estudos Africanos é suportado por uma experiente equipe de docentes com vasta produção científica nesta área do saber. A satisfação dos alunos, o bom ambiente de trabalho e o apoio do pessoal não docente responsável pelos serviços técnicos e administrativos, apontam para uma avaliação muito positiva deste ciclo de estudos”.

Para mais informações sobre o MEA, clique aqui

Captura de tela 2015-09-07 às 12.31.37Candidaturas

1.ª Fase: de 15 de fevereiro de 2016 a 02 de maio de 2016

A abertura das fases seguintes de candidatura está condicionada à existência de vagas.

Critérios de seleção e seriação

As candidaturas aos Cursos de Mestrado, de Pós-graduação e de Doutoramento da Escola de Sociologia e Políticas Públicas (ESPP) são selecionadas e seriadas conforme as orientações legais vigentes (Artigo 17.º do D.L. n.º 115/2013) e concretizam-se nos termos definidos Critérios de seleção e seriação das candidaturas aos cursos da ESPP.

Existem prémios de ingresso para os alunos com as melhores notas de candidatura de acordo com os regulamentos em vigor.
ceaArtigo desenvolvido pelo Curso de Estudos Africanos, do Instituto Universitário de Lisboa, para a parceria com o Por dentro da África. 

 

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