No Rio de Janeiro, quilombo urbano resgata história dos ancestrais

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Entrada do Quilombo do Camorim – Natalia da Luz

Com informações da ONU

Em 25 de março, a ONU marca o Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Escravos. Durante o tráfico transatlântico, o Brasil recebeu quase 5 milhões de africanos escravizados. Na época, os quilombos eram locais de refúgio dos escravos fugidos das fazendas. Hoje, ajudam a preservar parte da nossa história.

Localizado no Parque Estadual da Pedra Branca, área de conservação ambiental na Zona Oeste do Rio e uma das maiores florestas urbanas do mundo – com 12,5 mil hectares de extensão –, o Quilombo do Camorim é um dos mais antigos do estado do Rio de Janeiro. Hoje, ele abriga atividades que resgatam a história dos ancestrais que viveram aqui há quase quatro séculos.

“Toda essa base ligada aos ancestrais estava aqui, tudo isso era o território deles. Aqui, nessa floresta, eles, viviam da caça, da pesca e, às vezes, saqueavam o próprio engenho para se alimentar”, disse Adilson Almeida, descendente de quilombola e representante do quilombo, ao UNIC Rio.