Adrenalina e tambores em salto de bungee jump na África do Sul

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Rafael Jabah - Arquivo Pessoal Natalia da Luz, Por dentro da África

Cidade do Cabo – Ele visitou mais de 20 países na companhia de seus djembés (tambores) como percussionista do Napalma (grupo que mistura percussão e eletrônico com vocais em diferentes línguas). Em um dos momentos de maior adrenalina de sua vida, durante um salto de bungee jump, Rafael Jabah não poderia estar longe do seu instrumento de trabalho.

– Devo muito a este instrumento. Rodei meio mundo por ele. E sempre fiz questão, junto ao meu ex-sócio Cid Travaglia de marcarmos os momentos especiais com uma batucada. Uma forma de agradecer por tudo – disse, em entrevista ao Por dentro da África o brasileiro que viveu em diferentes cidades sul-africanas levando um som repleto de simbologia e diversão.

Para o deleite dos corajosos, o maior bungee jump ativo do mundo (segundo o Guinness Book) está na África do Sul. O brinquedo dos aventureiros tem 216 metros de altura e fica a cerca de cinco horas da Cidade do Cabo, em Bloukrans Bridge.

Rafael Jabah - Arquivo Pessoal

Mesmo para o mais alto “bungee” do mundo, os equipamentos são bem simples: um envoltório nos pés (que os deixa juntinhos, quase colados) e ganchos amarrados à corda. O suficiente para manter seguros os que se jogam de cabeça. Por conta do seu djembé diretamente do Mali, Rafael foi amarrado pela cintura.

– É tudo superseguro. Eles são muito competentes. São uma espécie de psicólogos. Enquanto vão preparando você, batem um papo, e você esquece que tem 216 metros abaixo. O tempo de preparo e espera foi mais ou menos 30 minutos – detalha o músico, que hoje vive em Vitória.

Rafael Jabah - Arquivo Pessoal

Na hora do salto, Rafael conta que foi impossível fazer qualquer outra coisa a não ser gritar, aproveitar o momento da queda, mas depois de alguns segundos ele tocou com o crédito de ter sido o primeiro saltador a tocar durante a queda em Bloukrans Bridge!

– Não consigo descrever a sensação. O sentimento é algo muito louco. A adrenalina pode viciar, e ninguém sabe o motivo. É mágico, impressionante!