Na ONU, Brasil e EUA promovem debate sobre mulheres negras e enfrentamento ao racismo

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decada-afro-1024x521Com informações da ONU

Na programação da 60ª Sessão da Comissão da ONU sobre a Situação das Mulheres (CSW), acontece nesta quarta-feira (23), em Nova York, o evento paralelo “Mulheres na diáspora africana: construindo identidade racial”, no contexto da Década Internacional de Afrodescendentes.

O encontro é coorganizado pelos governos do Brasil e dos EUA, com o apoio do Grupo Temático de Gênero, Raça e Etnia da ONU no Brasil. Haverá transmissão ao vivo, entre 14h15 e 15h30 (horário de Brasília), pelo portal webtv.un.org.

A abertura será feita pelo embaixador Antonio Patriota, representante permanente do Brasil junto à ONU e presidente da 60ª CSW. São painelistas: Valdecir Nascimento, da Articulação de ONGS de Mulheres Negras Brasileiras; Djamila Ribeiro, feminista negra e filósofa; Elizabeth Alexander, diretora da Fundação Ford; e Cheryl Sterling, diretora de Estudos Afro do City College de Nova York. A moderação será feita por Cassandra Butts, da missão dos Estados Unidos.

O empoderamento das mulheres e o desenvolvimento sustentável são o foco da 60ª Sessão da CSW60. Neste ano, o encontro é presidido pelo Brasil e acontece até 24 de março, em Nova York, reunindo líderes globais, ONGs, setor privado e ativistas para discutir a inclusão de mulheres e meninas no desenvolvimento global.

Adotada por todos os Estados-Membros das Nações Unidas, em setembro de 2015, a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável consiste de uma Declaração de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e 169 metas, uma seção sobre meios de implementação e uma renovada parceria mundial, além de um mecanismo para avaliação e acompanhamento.

Dentre os propósitos estão a busca pela paridade entre homens e mulheres e a erradicação da violência de gênero.

Também no ano passado, a ONU Mulheres lançou a iniciativa “Por um Planeta 50-50 em 2030: um passo decisivo pela igualdade de gênero”, com a finalidade de estimular compromissos nacionais junto a cada Estado-membro.

Até o momento, mais de 90 países já prometeram medidas concretas para promover a inclusão econômica das mulheres, protegê-las de violações e prestar apoio em casos de crises, como o atual surto do vírus zika e fenômenos climáticos extremos.